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Resenha | Teia de Mentiras

  • Foto do escritor: Talita Chahine
    Talita Chahine
  • 5 de set.
  • 3 min de leitura

Entre segredos do passado e revelações sombrias, um cold case ganha nova vida.


Oi gente ...

Tudo bem com vocês ??



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Se tem algo que Charlie faz bem é prender o leitor desde a primeira página. Em Teia de Mentiras, o autor mostra que sabe como construir uma trama cheia de tensão, personagens complexos e um mistério que se desenrola como uma verdadeira teia — onde cada fio está conectado a segredos sombrios do passado.


A trama

O protagonista da história é Ethan Hall, um ex-detetive que abandonou a carreira policial para se tornar médico. A decisão não foi fácil: depois de anos investigando crimes, Ethan percebeu que, por mais que capturasse criminosos, chegava sempre tarde demais para salvar as vítimas. Esse sentimento de fracasso o consumiu até levá-lo a buscar um novo caminho na medicina, onde acredita poder realmente fazer a diferença.


Mas o passado de Ethan não fica para trás tão facilmente. Tudo volta à tona quando surge a oportunidade de reabrir um cold case que abalou a comunidade: o desaparecimento de Callie Jones, uma adolescente de 17 anos com um futuro brilhante, que em 2015 simplesmente nunca mais voltou para casa. Dez anos depois, seu pai — agora governador de Wisconsin — decide retomar a investigação ao lado do detetive original do caso, Peter Kramer. E para isso, eles precisam de Ethan.


Um passado que não cicatriza

A conexão de Ethan com esse caso é ainda mais profunda do que parece. Durante a investigação, ele precisa encarar novamente Francis Bernard, o homem preso há 32 anos pelo assassinato de seu pai, o detetive Hall. Bernard carrega na ficha crimes brutais, incluindo o sequestro e a tortura de Megan, que sobreviveu e se tornou policial. Agora, ela se junta a Ethan, trazendo não apenas suas cicatrizes, mas também a força necessária para enfrentar as verdades que vêm à tona.


O estilo da narrativa

Charlie aposta em capítulos curtos e múltiplos pontos de vista, o que dá ao livro um ritmo ágil e viciante. É aquele tipo de leitura que você sempre pensa “só mais um capítulo”, e quando percebe já avançou dezenas de páginas. Essa alternância de perspectivas mantém a tensão em alta e cria uma sensação constante de urgência, como se cada personagem estivesse escondendo uma parte essencial do quebra-cabeça.


O desfecho

À medida que as peças se encaixam, descobrimos que o desaparecimento de Callie é apenas a ponta do iceberg. O final é carregado de revelações que não apenas respondem às perguntas em torno do caso, mas também expõem segredos dolorosos da família de Ethan. É impossível não sentir o impacto do que ele descobre — e, de certa forma, impossível não imaginar como essas revelações vão moldar o futuro do personagem.


E para quem gosta de finais abertos, o autor deixa espaço para mais: há margem para uma continuação que promete explorar ainda mais os traumas, os laços e os segredos desses personagens.


Conclusão

Teia de Mentiras é um thriller envolvente, daqueles que não dão trégua. Com personagens complexos, dilemas morais e uma investigação que mistura passado e presente, Charlie mostra que domina a arte de manter o leitor preso do início ao fim.


Se você gosta de histórias com cold cases, protagonistas marcados pelo passado e mistérios cheios de reviravoltas, esse é um livro que merece estar na sua lista.


Bom é isso gente ...

Eu vou ficando por aqui, vejo vocês no próximo !!

 
 
 

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