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Foto do escritorTalita Chahine

Nós Somos a Cidade #turistaliterario

Livro da Malinha de Julho de 2021.


Foi um caminho árduo, um livro cheio de altos e baixos, mas depois que você entende essa história e pra onde ela está caminhando tudo faz sentido e o livro fica bem divertido em alguns momentos.


Esse é o primeiro livro de uma trilogia escrita pela N.K.Jemisin, publicado pela #sumadeletras , e vai contar a história do Manny, Brooklyn, Bronca, Ayslin, Padimi, Paulo, cada um representa uma parte de Nova Iorque, tirando Paulo que é ninguém menos que São Paulo, a cidade e não o Santo.


Manny represente Manhattan, Brooklyn é o Brokllyn, Bronca é o Bronx, Ayslin é State Island e Padimi é o Queens, juntos eles precisam proteger a cidade de um apocalipse interdimensional, o que parece uma grande loucura, mas quando você vê que cada um representa exatamente uma parte da Grande Maçã com todas as suas particularidades a gente acaba se apegando a eles, mesmo sabendo que eles não são pessoas são parte de uma grande metrópole.


Mas nem tudo são flores, o livro é bem confuso, demora muito pra que esse universo comece a fazer sentido e quando você finalmente entende o que está acontecendo e qual o real objetivo desses personagens, a autora vem e coloca personagens que representam lugares muito distante do ponto principal da história,


Paulo está lá apenas pra guiar os nossos heróis, e instruir eles sobre o que realmente aconteceu, mas do nada aparece Veneza e Hong Kong, tudo bem que eles devem aparecer novamente nos próximos livros, mas não vi necessidade nenhuma deles aparecerem nesse primeiro livro. Espero que tudo faça mais sentido nas continuações.


Paulo é o tipico brasileiro, se mete onde não deve, e nunca chega a tempo de resolver nada, mas ainda assim ele é muito útil nesse primeiro livro. Afinal a maioria dos nossos personagens não faz ideia de quem era antes de a cidade nascer, e não tem a menor ideia de quem seja ou do que deve fazer.


No caso do Manny tudo acaba sendo muito instintivo, mas ele acaba demorando um pouco pra entender a situação, a Ayslin é a mais ingênua do grupo e isso se deve ao fato de que o local que ela representa é caracterizado dessa forma pelas pessoas, e ela acaba sendo meio cansativa. Mas a Brooklyn sabe exatamente que era e quem é, e o que eles devem fazer, e não ficou muito claro pra mim porque ela sabe de tudo isso, se o Paulo está lá pra isso, pra ajudar eles a lembrarem dos seus objetivos.


No fim é um livro bom, mas me deixou muito confusa em vários momentos, o que fez com que essa leitura demorasse muito mais do que deveria, afinal é um livro curto tem um pouco mais de 300 páginas.


Quero dar continuidade a trilogia, porque quero saber pra onde essa história vai caminhar, o que já mostra que a leitura apesar de confusa vale muito a pena.


Muito obrigada por ler até aqui, e se você se interessou por essa história, clica no botão pra garantir a sua cópia.


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