Quem foi Ludwig Von Mises?
Ludwig Heinrich Edler von Mises (Leópolis, 29 de Setembro de 1881 – Nova Iorque, 10 de Outubro de 1973) foi um economista teórico de nacionalidade austríaca e, posteriormente, americana, que foi membro da Escola Austríaca de pensamento econômico. É conhecido principalmente por seu trabalho no campo da praxeologia, o estudo dedutivo das ações e escolhas humanas.
Defensor da liberdade econômica como suporte básico da liberdade individual, em seu livro Ação Humana expõe as posições epistemológicas e metodológicas que caracterizam a Escola Austríaca: concepção subjetiva de valor, individualismo metodológico e praxeologia.Além disso, Mises dedicou-se à crítica do Socialismo enquanto sistema econômico, por considera-lo inviável em razão de não apresentar mecanismos de fixação de preço pelo mercado (problema do cálculo econômico).
Como judeu, Mises temia pela sua integridade física diante do avanço Nazi na Europa, tendo o assassinato de Dollfuss pelos Nazis convencido a fugir do país em 1934, em direção a Genebra na Suíça, onde passou a lecionar no Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais até 1940.
Em 1940, ele imigrou para Nova Iorque, vindo aos Estados Unidos sob o patrocínio da Fundação Rockefeller e, como muitos outros intelectuais representantes do liberalismo clássico, recebeu apoio do Fundo William Volker para obter uma posição nas universidades norte-americanas,finalmente tornando-se professor visitante na New York University de 1945 até sua aposentadoria em 1969,sendo então financiado pelo empresário Lawrence Fertig. Durante parte desse período atuou como consultor acerca de assuntos monetários para a União Pan-europeia e recebeu um doutorado honorário do Grove City College.
Ludwig Heinrich von Mises faleceu no dia 10 de outubro de 1973, aos 92 anos de idade, no hospital St. Vincent, em Nova Iorque. (fonte: Wikipédia)
Sobre o Livro.
Esse livro é a reprodução integral de uma série de palestras ministradas por #ludwigvonmises em São Francisco em 1952.
O livro é dividido entre princípios filosóficos, e econômicos, e as partes mais interessantes pra mim estão nos princípios filosóficos, principalmente nas refutações das teorias de Marx e Engle.
Eu a medida que ia lendo, mais confusa eu ficava, e mais dificil foi entender como ainda existem pessoas, que ainda defende a visão de mundo do Marx, e o mais interessante de tudo isso, é que a grande maioria dessas pessoas nunca pegou pra ler o Manisfesto Comunista, confesso que eu tinha muita curiosidade de ler, mas depois do que eu li nesse livro, eu cheguei a conclusão que só vou perder meu tempo.
Basicamente Karl Marx defendia a extinção de qualquer liberdade civil, e de qualquer propriedade privada, tudo vai ser propriedade de um grande Estado, que vai envolver todos os países do mundo, e por isso ele sempre foi contra o Nacionalismo, uma vez que ele deixaria de existir assim que o Socialismo fosse implantado, e isso aconteceria de maneira natural sem nenhum tipo de revolução violenta, aconteceria gradativamente como a revolução industrial, e pra que isso acontecesse era necessário deixar que o Capitalismo existisse e amadurecesse, pois o próprio Capitalismo seria o responsável pelo surgimento do Socialismo. O que não faz nenhum sentido, pois assim que o homem sentisse o gosto da liberdade e da prosperidade ele não abriria mão disso por nenhuma ideologia, e Marx ignora nos seus escritos não só a evolução natural, mas também a Vaidade e a Ganância dos Humanos, sua ideia de um Estado único, onde todos os países seriam comandados por uma única pessoa além de burra é utópica demais, todos os Homens iriam querem comandar e grandes conflitos surgiriam a partir disso.
E se formos avaliar a parte econômica da coisa, é bem mais simples, se você tem dois funcionários e todos os dias você paga um dele sem que ele faça absolutamente nada, e assim que ele receba ele pode ir pra casa e aproveita o dia, e o outro só recebe a partir do trabalho feito, aquele que trabalha tem duas opções continuar trabalhando pra sustentar a si próprio e ao outro funcionário ou parar de trabalhar e continuar a receber como o outro, a divisão de riqueza é basicamente assim, o dinheiro que é ganho com muito suor e esforço é tirado do trabalhador e dividido entre todos de maneira igual, independente do trabalho executado, até que chega um momento em que ninguém mais trabalha, afinal vai ser bancado pelo Estado independente do que fizer, e nunca vai conquistar nada além do que o Estado acredita que seja necessário para a sua sobrevivência.
O Experimento de Adrian Rogers:
Um professor de economia na universidade Texas Tech nos Estados Unidos disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira. Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo. O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam "justas‟. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um “A”. Depois de calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por "justiça‟ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina…
Para sua total surpresa. O professor explicou: “o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso.”
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber; 3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
Muito obrigado por ter lido até aqui, e se você achou o livro interessante clica no botão pra adquirir a sua cópia.
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