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Resenha | A Extravagância do Morto — Agatha Christie

  • Foto do escritor: Talita Chahine
    Talita Chahine
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura

Quando o jogo vira realidade... e até Poirot perde a confiança em si mesmo.


Oi gente ...

Tudo bem com vocês ??


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Neste romance, Agatha Christie entrega uma trama que flerta com o excêntrico e o inquietante. Tudo começa quando Hercule Poirot recebe uma ligação inusitada da sua velha conhecida, Srta. Ariadne Oliver — escritora de romances policiais e figura frequente no universo da autora.


Ariadne está envolvida na organização de um evento peculiar: no lugar da tradicional caça ao tesouro da festa anual da cidade, foi criada uma “Caça ao Assassino”. A ideia? Forjar um crime fictício, espalhar pistas e premiar quem desvendar tudo primeiro. Mas ela está convencida de que algo vai muito além do jogo — um crime real está prestes a acontecer, e ela teme estar sendo manipulada para que tudo pareça apenas encenação.


Preocupada, ela chama Poirot. Mas nem mesmo o grande detetive belga consegue impedir o que está por vir: duas pessoas acabam mortas. Uma vítima ninguém jamais esperava. A outra... talvez tenha acumulado inimigos demais para alguém que parecia tão ingênua.


A trama se desenrola em meio a encenações, pistas reais e falsas, e um Poirot que, pela primeira vez, duvida de si mesmo. Em certo momento, ele cogita desistir da investigação e retornar a Londres — algo inédito para quem sempre confiou em suas “pequenas células cinzentas”.


A Extravagância do Morto é uma obra que foge do padrão tradicional de Christie. Com clima de metalinguagem, cenas teatrais e tensão psicológica, é um dos livros mais ousados da autora. E também um dos mais surpreendentes.


Bom é isso gente ... Eu vou ficando por aqui, vejo vocês no próximo !

 
 
 

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